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Ex-assessor de Bolsonaro perde passaporte que indicaria viagem aos EUA e tem prisão autorizada pelo STF por suposto Golpe de Estado







Texto sobre Filipe Martins

O ex-assessor especial para assuntos internacionais da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Garcia Martins, teve uma reviravolta em sua situação no início de 2021. O ex-assessor, que já estava preso desde fevereiro deste ano, perdeu seu passaporte que indicaria sua entrada nos Estados Unidos em dezembro de 2022. Essa perda do documento é crucial para a prisão autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal, a perda do passaporte ocorreu em fevereiro de 2021 e foi comunicada às autoridades em março do mesmo ano. Essa informação é fundamental para entender o desdobramento da prisão de Martins, que é investigado na Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal desde a delação de Mauro Cid.

O ex-assessor é acusado de tentativa de Golpe de Estado e de participação no gabinete do ódio. Ele nega todas as acusações e apresentou à justiça documentos que comprovam sua presença no Brasil na data em que teria viajado para os Estados Unidos com Bolsonaro. A defesa alega que ele possui passagens aéreas nacionais, recibos de aplicativos de delivery e comprovantes de movimentação bancária para sustentar sua versão.

Recentemente, um pedido de habeas corpus feito pelos advogados de Martins foi rejeitado pelo ministro do STF Flávio Dino. Ainda há dúvidas sobre qual passaporte foi utilizado na suposta viagem para os Estados Unidos, uma vez que há registros de dois passaportes diplomáticos em nome do ex-assessor.


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