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Crise na Venezuela: UE renova sanções, Maduro desconvida europeus e ONU alerta para aumento da repressão e violações de direitos.





Violência e repressão na Venezuela: ONU alerta para ameaças às liberdades fundamentais

As autoridades venezuelanas estão sendo acusadas de violarem acordos internacionais, o que resultou na renovação das sanções pela União Europeia. Em resposta, o presidente Maduro decidiu desfazer o convite aos europeus e cancelar o monitoramento da eleição por parte da UE.

Agora, a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para a crescente onda de ataques contra as liberdades fundamentais promovida pelo governo venezuelano, com um aumento da repressão entre maio de 2023 e abril de 2024, mesmo reconhecendo alguns gestos positivos por parte de Maduro.

O relatório da ONU aponta “desafios significativos”, implicando que parte desses problemas estão relacionados às sanções impostas pelos americanos e europeus. No entanto, nos bastidores, a agência evidencia que a repressão e a censura não são justificáveis devido aos embargos impostos.

O Alto Comissariado das Nações Unidas pede para que Caracas adote medidas que garantam um processo eleitoral transparente, inclusivo e participativo. No entanto, ressalta que a Justiça desqualificou duas figuras da oposição em janeiro e outras cinco pessoas em abril, renovando assim sua preocupação e alertando para as limitadas oportunidades de recurso para os candidatos afetados.

A entidade também denunciou a interferência da Justiça em partidos políticos, juntamente com a preocupação diante das medidas que impedem a participação da oposição em assuntos públicos, incluindo a prisão de 15 membros de cinco partidos diferentes. Ações da Polícia Nacional Bolivariana contra sindicatos e vandalismo contra sedes partidárias em sete estados diferentes também foram relatadas.

O informe da ONU destaca ainda a suspensão de eleições em universidades venezuelanas e pede por processos democráticos nestas instituições de ensino.


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