Na última terça-feira, durante um debate promovido pela Rede TV! em parceria com o UOL, a candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, do PSB, se viu envolvida em uma polêmica acusação feita pela concorrente Marina Helena, do partido Novo. Marina alegou que Tabata teria viajado de jatinho para visitar o namorado e prefeito de Recife, João Campos, também do PSB.
Diante dessa acusação, Tabata classificou a declaração como “mentirosa” e afirmou que irá processar Marina caso ela não se retrate publicamente nos próximos dias. Em um momento de revolta, a candidata do PSB declarou: “É uma declaração mentirosa. Não tem meias palavras aqui. A última vez que estive em Feira de Santana, foi aos sete anos de idade. A última vez que estive em um jatinho foi em uma articulação do Governo Federal para ajudar o Rio Grande do Sul.”
Tabata também criticou a postura ofensiva dos adversários, destacando que a sociedade deve repudiar esse tipo de comportamento. Ela revelou que chamou Marina para uma conversa durante o intervalo do debate, dando a oportunidade para a adversária se retratar. Caso isso não ocorra, o processo será iniciado.
Por outro lado, Marina Helena defendeu sua posição, alegando que recebeu “informações de diversas fontes” sobre as supostas viagens de Tabata. Ela afirmou que deu a chance para que a candidata do PSB se explicasse, ressaltando a importância da transparência dos políticos.
No entanto, a polêmica não se limitou apenas a essa acusação. Tabata também comentou sobre o pedido de desculpas feito por Pablo Marçal, do PRTB, que a havia culpado pela morte de seu próprio pai. A candidata do PSB criticou a postura do adversário, destacando que “tudo tem limite” e que Marçal age de forma criminosa.
Diante desse cenário, fica evidente que a retórica acirrada entre os candidatos pode influenciar negativamente o debate político. Cabe à sociedade avaliar essas acusações e escolher seus representantes de forma consciente e responsável.
