DestaqueUOL

Conselho de Ética da Alerj arquiva processo contra deputada Lucinha por suposto vínculo com milícia do Zinho.







Decisão do Conselho de Ética da Alerj sobre deputada Lucinha

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, na tarde desta quinta-feira, 20, arquivar o processo ético-disciplinar contra a deputada Lucinha (PSD), acusada de envolvimento com a milícia do Zinho.

Em nota à imprensa, o presidente do Conselho, Julio Rocha (Agir), informou que a reunião foi realizada em caráter sigiloso devido ao duplo grau de sigilo atribuído pelo Poder Judiciário. O caso agora seguirá para a Mesa Diretora do Parlamento para decidir se a deliberação do Conselho precisa ser votada em Plenário.

Votaram a favor do arquivamento o presidente do Conselho juntamente com os deputados Cláudio Caiado (PSD), Renato Miranda (PL) e Vinícius Cozzolino (União), enquanto Dani Monteiro (PSOL) e Martha Rocha (PDT) manifestaram-se contrários à decisão.

Lucinha já havia sido afastada do cargo na Alerj em dezembro do ano passado, durante a Operação Batismo da Polícia Federal. No entanto, ela retornou ao Parlamento após decisão dos colegas parlamentares.

A deputada iniciou sua carreira como ativista no Movimento Popular Organizado e foi uma das fundadoras do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Rio de Janeiro. Ela foi acusada de integrar o núcleo político da milícia, sendo investigada por fornecer informações privilegiadas ao grupo sobre a agenda do prefeito Eduardo Paes (PSD) na Zona Oeste.

Juntamente com Lucinha, sua ex-assessora, Ariane Afonso Lima, também foi acusada de contribuir ativamente com a milícia do Zinho, especialmente na articulação política com órgãos públicos para atender aos interesses do grupo, que é investigado por diversos crimes, como organização criminosa, tráfico de armas e munições, homicídios, extorsão e corrupção.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo