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Recentemente, uma lei foi aprovada na Argentina declarando estado de emergência pública por um ano em diversas áreas, tais como questões administrativas, econômicas, financeiras e energéticas. Essa medida concede poderes especiais ao Executivo nestes setores, o que tem gerado controvérsias e protestos no país.
Um dos pontos cruciais do projeto é a privatização dos serviços públicos, com exceção de empresas como as Aerolíneas Argentinas, os Correios e a Rádio e Televisão Argentina (RTA), que ficaram de fora da reforma. Além disso, a desregulamentação do Estado e possíveis reformas no emprego público também estão presentes na legislação.
Inicialmente, o projeto contava com 664 artigos abordando uma ampla gama de temas, desde emergência econômica até saúde pública. Após intensos debates, a versão final do projeto foi reduzida para 238 artigos e foi aprovada nesta quarta-feira.
Durante as discussões sobre a lei, manifestantes de diversas organizações sociais, políticas e sindicais se reuniram em frente ao Senado argentino para protestar contra a medida. Membros da Confederação Geral do Trabalho (CGT), o maior sindicato do país, também marcaram presença no protesto.
Em resposta aos protestos, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, ordenou a intervenção policial para dispersar os manifestantes, resultando em confrontos e tumultos nas imediações do Senado argentino.