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Senado aprova projeto que combate o bullying no esporte e destaca exemplo de Vinícius Júnior no combate ao racismo.







Aprovação de projeto que combate bullying no esporte pelo Senado

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei que visa coibir a prática de intimidação sistemática, também conhecida como bullying, no âmbito esportivo. O PL 268/2021, originado na Câmara dos Deputados, foi aprovado e agora segue para sanção presidencial. Essa iniciativa altera a Lei Geral do Esporte (LGE), Lei 14.597 de 2023, com o intuito de estabelecer medidas de prevenção e combate ao bullying em todas as modalidades esportivas.

O projeto define o bullying como qualquer ato de violência física ou psicológica, intencional, repetitivo e sem motivação clara. Pode ser praticado por indivíduos ou grupos contra uma ou mais pessoas, causando humilhação, dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), responsável pelo relatório do projeto, ressalta a gravidade do problema do bullying no esporte, afetando atletas de todas as idades e níveis de habilidade. Para ele, a implementação de medidas concretas para prevenir e combater essa forma de intimidação é essencial, incluindo a adoção de políticas de tolerância zero e a promoção de uma cultura de respeito mútuo e inclusão nas equipes esportivas.

A proposta inicialmente modificava dispositivos da Lei Pelé (Lei 9.615/1998), porém, com a regulamentação da LGE, o combate ao bullying foi incorporado à legislação desportiva mais recente. Em seu discurso em plenário, o senador Rodrigo destacou a importância da colaboração do Senado com uma cultura de respeito e relembrou o exemplo de Vinícius Júnior, jogador do Real Madrid, que se tornou um símbolo na luta contra o bullying e o racismo no esporte.

Exemplo de Vinícius Júnior

O senador Flávio Arns (PSB-PR) também mencionou o caso de Vinícius Júnior durante a sessão plenária, citando a postura do jogador que enfrentou o racismo declarando “não sou vítima do racismo, sou algoz de racistas”. Essa atitude foi elogiada por Arns como um exemplo a ser seguido não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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