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Greve nas prisões venezuelanas: detentos exigem respeito aos direitos humanos e soluções para superlotação e condições precárias




Greve nas prisões venezuelanas: presos denunciam condições precárias

Greve nas prisões venezuelanas: presos denunciam condições precárias

A Agence France-Presse (AFP) solicitou comentários às autoridades venezuelanas, mas até o momento não obteve resposta.

Segundo informações do Observatório Venezuelano de Prisões (OVP), uma greve está em andamento em diversas prisões do país. Entre elas estão a principal prisão feminina INOF em Miranda, o Centro Penitenciário de Coro no noroeste, a prisão de Uribana em Lara, o Centro de Formação para a Mulher Nova “Manuelita Sáenz” em Aragua, o Internato Judicial de Cumaná em Sucre e uma cela da polícia científica em Lara.

De acordo com a ONG Uma Ventana a la Libertad, também está ocorrendo greve no Centro de Formação para o Homem Novo “El Libertador” em Carabobo, conhecido como “Tocuyito”. Os presos, vítimas da morosidade processual e do abandono no sistema prisional, se sentem desiludidos com os planos anunciados pelo Ministério que não trouxeram melhorias em suas condições legais.

Os detentos reivindicam o respeito aos seus direitos humanos, redução de penas, transferências para prisões mais próximas de suas famílias e a concessão de medidas humanitárias. Segundo estimativas de organizações não governamentais, as prisões venezuelanas estão superlotadas em cerca de 200%, e os presos denunciam constantemente abusos, atrasos nos processos judiciais e falta de proteína em sua alimentação.


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