Ministro da Fazenda destaca resistência da indústria a medida provisória que restringe créditos tributários de PIS/Cofins, mas garante: “Não impactará setor”
Durante a entrevista, o ministro explicou que a redução de um gasto tributário de R$ 5 bilhões para R$ 22 bilhões em três anos é um fator determinante para a implementação da medida. A restrição proposta pelo Ministério da Fazenda busca compensar a perda de receitas devido ao acordo que manteve a desoneração da folha de pagamento para setores específicos da economia e pequenos municípios neste ano.
Haddad enfatizou que a medida provisória não terá um impacto significativo na indústria, apesar das preocupações iniciais. O ministro ressaltou a importância de dar transparência aos gastos tributários e destacou a necessidade de não subvencionar setores que não requerem tal benefício.
Além disso, Haddad mencionou que a meta de inflação continuará em 3% e será anunciada pelo governo ainda neste mês de junho. Ele enfatizou a importância da meta para preservar o poder de compra dos salários e destacou a responsabilidade do governo em estabelecer uma meta rigorosa.
Em relação às negociações sobre a compensação para a desoneração, o ministro afirmou que o governo pretende dialogar com as lideranças partidárias com o objetivo de encontrar uma solução adequada para a situação.
A declaração de Haddad destaca a importância das medidas econômicas propostas pelo governo para reequilibrar as contas públicas e promover uma maior transparência nos gastos tributários. A expectativa é de que a compreensão e a colaboração sejam fundamentais para a implementação bem-sucedida das medidas.
