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Seminário debate relação entre agrotóxicos e mudanças climáticas: caminho para políticas públicas sustentáveis no Brasil





Agrotóxicos e mudanças climáticas

06/06/2024 – 08:41

kiankhoon/DepositPhotos

Pesquisas apontam relação de agrotóxicos com mudanças climáticas

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promove, nesta quinta-feira (6), um seminário sobre políticas públicas para a redução do uso de agrotóxicos no Brasil.

O debate atende a pedido do deputado Nilto Tatto (PT-SP), e será realizado às 10 horas no plenário 4.

“Evidências científicas indicam que os agrotóxicos se relacionam de muitas formas com as mudanças climáticas, contribuindo consideravelmente para as emissões de gases de efeito estufa e tornando os sistemas agrícolas mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas”, afirma Tatto.

Segundo o deputado, é dever do Estado incentivar a transição de modelos agrícolas com base em princípios e práticas agroecológicas. Ele afirma que, desde a década de 70, o Estado tem subsidiado o atual modelo de produção agrícola, estimulando o uso de agrotóxicos e fertilizantes. “É urgente uma inversão nos valores e propósitos”, defende Tatto.

Da Redação – ND

O impacto dos agrotóxicos nas mudanças climáticas

No dia 6 de junho de 2024, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realizou um importante seminário para discutir as políticas públicas voltadas para a redução do uso de agrotóxicos no Brasil. O evento foi solicitado pelo deputado Nilto Tatto, do PT de São Paulo, e teve início às 10 horas no plenário 4.

Durante o seminário, Tatto destacou a relação entre o uso de agrotóxicos e as mudanças climáticas, ressaltando que estudos científicos apontam para uma significativa contribuição dos agrotóxicos para as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o deputado enfatizou a fragilidade dos sistemas agrícolas face aos impactos das mudanças climáticas.

O parlamentar argumentou que é responsabilidade do Estado promover a transição para modelos agrícolas baseados em princípios agroecológicos, ao invés de incentivar o atual modelo de produção que é fortemente dependente de agrotóxicos e fertilizantes. Para Tatto, é fundamental uma mudança de valores e propósitos para garantir a sustentabilidade ambiental e a segurança alimentar no país.

O seminário contou com a presença de especialistas, acadêmicos e representantes de órgãos governamentais que debateram os desafios e as oportunidades de promover uma agricultura mais sustentável e resiliente. A discussão foi marcada por reflexões sobre as políticas necessárias para reduzir o uso de agrotóxicos e fortalecer a agroecologia como alternativa viável para garantir a segurança alimentar e proteger o meio ambiente.

Diante do cenário apresentado, fica evidente a urgência de promover mudanças significativas nas práticas agrícolas no Brasil, visando mitigar os impactos das mudanças climáticas e garantir um futuro mais sustentável para as gerações presentes e futuras.

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