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La Niña chega com promessa de temperaturas mais frias e chuvas intensas em diferentes regiões do Brasil.

Meteorologistas alertam para mudanças no clima do Brasil

Praticamente todas as regiões oceânicas do planeta, exceto algumas áreas, aqueceram e estão com temperaturas acima da média. Nesse primeiro momento, entre junho, julho e agosto, teremos o domínio de grandes massas de ar quente e seco sobre vastas áreas do país, como centro-oeste e sul-oeste, e essas massas de ar seco, por vezes, atuam como bloqueios, impedindo o avanço de frentes frias pelo interior do Brasil.
Vinícius Lucyrio, meteorologista da Climatempo

Já no Sul e Sudeste, as frentes frias devem avançar. A expectativa é a de que essas massas de ar façam os termômetros caírem.

Podemos ter temperaturas bem mais frias em agosto, principalmente na região Sul, com o avançar do La Niña.
Daniella Ferreira, meteorologista do InMet

A chegada do La Niña

El Niño, que está em fase de neutralidade, dará espaço a um novo fenômeno: La Niña. Enquanto o El Niño é responsável pelo aquecimento anômalo das águas do Pacífico Equatorial, o La Niña é justamente o oposto: o esfriamento. Ela deverá se desenvolver gradualmente até agosto, quando estará efetivamente instalada. No entanto, a partir de julho, ela já começa a interferir na atmosfera. Além disso, diferentemente do El Niño, La Niña dura mais tempo e é menos intenso.

La Niña trará tempo seco e ameno para o Sul do Brasil e mais chuvas para o Norte e Nordeste. Segundo Ferreira, podem ocorrer chuvas no Sul, mas elas tendem a ser passageiras. Já Lucyrio antecipa que as frentes frias levarão temperaturas mais baixas para essa região.

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