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Enchente no Vale do Taquari deixa cidades isoladas e economia local comprometida devido à destruição de ponte crucial.





População enfrenta desafios após enchente que destruiu ponte no Vale do Taquari

A tragédia causada pela enchente do rio Forqueta, que destruiu um trecho da ponte entre os municípios de Travesseiro e Marques de Souza, no Vale do Taquari, tem impactado significativamente a vida dos moradores da região. A professora Kelly Legramanti, grávida de oito meses, lamenta as mudanças que ocorreram na região. Antes, em poucos minutos de carro era possível realizar a travessia de um lado para o outro, mas agora, a situação é totalmente diferente.

Com a ponte destruída, os moradores têm enfrentado dificuldades para se locomover, sendo necessário utilizar uma passarela flutuante instalada pelo Exército para cruzar o rio Forqueta a pé. A travessia provisória, com cerca de cem metros, requer o uso de coletes salva-vidas e, em alguns casos, até mesmo a utilização de botes para atravessar o rio em condições climáticas desfavoráveis.

A situação tem gerado um caos logístico na região, principalmente do lado de Travesseiro, que perdeu sua conexão rápida com a BR-386, conhecida como “rodovia da produção”. Com a economia local fortemente ligada à agropecuária, a reconstrução da ponte se torna uma questão vital para a sobrevivência do município. O prefeito de Travesseiro, Gilmar Luiz Southier, ressalta a preocupação com os impactos econômicos e logísticos da ausência da ponte.

Diante da urgência da reconstrução, a comunidade tem se mobilizado para arrecadar recursos e promover ações para auxiliar no processo. A atendente de farmácia Edna Kremer Stefani lidera uma associação que busca doações para apoiar a obra, enquanto o prefeito estima que a reconstrução da ponte possa levar de seis a oito meses e custar entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões.

Os moradores, como o empresário Sidinei Fussinger e o produtor rural Fábio Roberto da Silva, relatam os desafios enfrentados com a perda da ponte, que impactou não apenas na economia local, mas também no acesso a serviços essenciais. A esperança da comunidade é de que, em breve, a situação seja normalizada e a tão importante ponte seja reconstruída.


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