Recentemente, a China aprovou um projeto de lei que visa garantir a segurança alimentar no país. Esta legislação inclui medidas para proteger terras agrícolas contra a conversão para outros usos, preservando os recursos genéticos das plantas e evitando o desperdício.

Aprovada apenas seis meses após sua primeira leitura, a rapidez na adoção dessa lei reflete a urgência do governo chinês em resolver questões que têm limitado a produção de alimentos, como a escassez de terras aráveis, recursos hídricos e mão de obra, além da falta de avanços tecnológicos na agricultura.

A lei estabelece a responsabilidade dos governos central e provinciais em incluir a segurança alimentar em seus planos econômicos e de desenvolvimento, garantindo que o abastecimento de alimentos continue sendo uma prioridade absoluta no país, que enfrentou períodos de fome em sua história.

O partido governante liderará a implementação de uma estratégia nacional de segurança alimentar que priorize a produção local, com importações moderadas e o uso de avanços científicos e tecnológicos para aumentar a produtividade agrícola.

“Devemos adotar a prática de armazenar grãos no solo e utilizar tecnologia para melhorar a produção de alimentos básicos”, afirmou um representante, enfatizando a importância da autossuficiência na produção de cereais essenciais para a alimentação da população chinesa.

(Reportagem de Mei Mei Chu)