Presidente do TSE nega recurso de Bolsonaro e mantém inelegibilidade até 2030 por abuso político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência.

O caso se refere à condenação de Bolsonaro e seu vice na chapa, Walter Braga Netto, por abuso político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, em Brasília e no Rio de Janeiro, para promover a candidatura. O TSE determinou a inelegibilidade de ambos por oito anos, a partir do pleito de 2022. Esta foi a segunda condenação de Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos, porém o prazo continua valendo em função da primeira condenação, e não será contado duas vezes, o que impede o ex-presidente de participar das eleições até 2030.
Na primeira condenação, Bolsonaro foi considerado culpado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, devido a uma reunião realizada com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, na qual atacou o sistema eletrônico de votação. Este histórico de condenações contribui para manter Bolsonaro impossibilitado de concorrer nas eleições durante um longo período.
Com a negativa do recurso pelo presidente do TSE, a decisão da Corte Eleitoral que torna Bolsonaro inelegível permanece válida, reforçando as restrições quanto à participação do ex-presidente em futuros pleitos. A decisão de Alexandre de Moraes evidencia a seriedade das medidas tomadas pelo Judiciário em casos de infrações à legislação eleitoral, buscando garantir a lisura e a transparência no processo democrático do país.