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Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprova estabilidade de cinco meses no emprego para trabalhadoras adotantes




Aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 78/20 pela Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados

23/05/2024 – 10:25

Mário Agra / Câmara dos Deputados

Flávia Morais recomendou a aprovação do projeto

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 78/20, do Senado, que assegura estabilidade de cinco meses no emprego para as trabalhadoras que obtenham a guarda judicial para adotar criança cuja mãe tenha falecido.

A relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), recomendou a aprovação do texto. “Quem adota ou desempenha a parentalidade está consolidando o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente”, defendeu a parlamentar.

A proposta altera a Lei Complementar 146/14 para prever a estabilidade após a adoção ou desde o recebimento da guarda judicial. “O Supremo Tribunal Federal já admite isso”, explicou o ex-senador Roberto Rocha (MA), autor da iniciativa.

Próximos passos
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Da Reportagem/RM
Edição – Natalia Doederlein

No dia 23 de maio de 2024, a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados tomou uma decisão importante em relação ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 78/20, originado no Senado. A proposta aprovada garante estabilidade de cinco meses no emprego para as trabalhadoras que obtiverem a guarda judicial para adotar uma criança cuja mãe tenha falecido.

A relatora do projeto, deputada Flávia Morais (PDT-GO), foi favorável à sua aprovação, destacando a importância de assegurar direitos às famílias que adotam crianças. Segundo a deputada, a parentalidade deve ser vista como um compromisso com a prioridade absoluta da criança e do adolescente.

O projeto em questão modifica a Lei Complementar 146/14 para garantir a estabilidade no emprego após a adoção ou a partir do momento em que a guarda judicial é concedida. O autor da iniciativa, o ex-senador Roberto Rocha (MA), explicou que essa medida já é aceita pelo Supremo Tribunal Federal.

O próximo passo para o PLP 78/20 é a análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para votação em Plenário.


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