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Inundação no Rio Grande do Sul leva Museu Estadual do Carvão a armazenar documentos em frigorífico para preservação, enquanto outros museus lutam contra danos.

No município de Arroio dos Ratos, no Rio Grande do Sul, o Museu Estadual do Carvão teve seus documentos levados para o congelador de um frigorífico após ser inundado, a fim de garantir sua preservação. Com 14 mil habitantes, a cidade enfrentou problemas com as fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de Porto Alegre.

Enquanto o Museu de Arte do Rio Grande do Sul foi capaz de mover seu acervo para locais seguros antes da enchente, a Casa de Cultura Mario Quintana ainda avalia os danos em suas instalações. A livraria Taverna, localizada no térreo do prédio, teve seus móveis submersos e corre o risco de perda do acervo de livros devido à umidade.

Mesmo com a difícil tarefa de remover as obras de arte, a equipe do Museu de Arte do Rio Grande do Sul conseguiu transferir as peças para andares superiores antes da água invadir o prédio. Já na Casa de Cultura Mario Quintana, a Cinemateca Paulo Amorim teve móveis danificados e os proprietários da livraria lutam para proteger os livros da água.

Apesar dos desafios enfrentados pelas instituições culturais, o governo do Rio Grande do Sul abriu um cadastro para voluntários interessados em ajudar na recuperação dos museus atingidos pelas chuvas. Além disso, o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, instalado em andares superiores, não foi afetado pelos alagamentos na região.

Com a mobilização e apoio da comunidade, espera-se que as instituições culturais consigam se recuperar dos danos causados pelas enchentes e continuar a preservar o rico patrimônio artístico e cultural do estado. A solidariedade e o esforço conjunto serão fundamentais para a reconstrução e preservação da memória desses espaços culturais tão importantes para a região.

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