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Força Nacional do SUS visita estados do Norte afetados por queimadas e seca para avaliar capacidade de resposta da rede de saúde.

A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) está em ação nos estados do Acre, Rondônia e Amazonas, regiões que estão enfrentando sérios problemas decorrentes das queimadas e da seca extrema. Com o objetivo de avaliar a capacidade de resposta da rede de saúde diante dos impactos causados pelos eventos climáticos, a Força Nacional do SUS está coletando informações sobre as condições de atendimento à população afetada.

Em entrevista ao programa “A Voz do Brasil”, o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, destacou o trabalho que vem sendo realizado em conjunto com os estados e municípios para identificar ações que possam minimizar o sofrimento das pessoas afetadas e restabelecer o acesso aos serviços de saúde.

Ao todo, 30 profissionais estão atuando nos estados mencionados, incluindo especialistas em rede de atenção à saúde, urgência e emergência, saúde indígena e povos tradicionais. Segundo Stabeli, esses especialistas estão avaliando a extensão dos danos e planejando ações específicas para cada localidade, como a instalação de hospitais de campanha para atender a demanda da população.

Os estados do Acre, Rondônia e Amazonas enfrentam um cenário crítico, com moradores isolados sem acesso a água, insumos de saúde e alimentos. A Força Nacional do SUS está se preparando para intervir e restabelecer a assistência necessária a essas comunidades vulneráveis.

Além disso, o coordenador ressaltou que os principais problemas de saúde nessas regiões incluem infecções respiratórias agudas e desidratação, especialmente entre aqueles expostos à fumaça dos incêndios florestais. A equipe está priorizando a orientação médica e o encaminhamento adequado dos pacientes para garantir o melhor atendimento possível diante da situação de emergência.

A atuação da Força Nacional do SUS demonstra o compromisso em enfrentar os desafios impostos pelas questões ambientais e climáticas, visando proteger a saúde e o bem-estar da população afetada. A cooperação entre os diferentes níveis de governo e profissionais de saúde é fundamental para superar essa crise e garantir o acesso aos serviços essenciais.

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