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O presidente do Banco Mundial, Banga, vem enfatizando a necessidade de triplicar o capital do banco em resposta aos desafios globais atuais. Um relatório do G20 publicado em junho destacou essa urgência, revelando que o atual capital do banco é insuficiente para atender às necessidades trilionárias da transição energética. Banga assumiu a chefia do BM em junho e desde então tem pressionado por um banco mais eficiente e melhor financiado, capaz de cumprir sua missão renovada de “erradicar a pobreza em um planeta habitável”.
De acordo com Banga, o banco precisa passar por mudanças e evoluir para criar a credibilidade necessária para atrair financiadores. Ele destacou a necessidade de reduzir os prazos de execução dos projetos, buscando diminuir em 30% o tempo entre as discussões preliminares e os primeiros desembolsos, que atualmente leva 27 meses. Além disso, ele ressaltou a importância de tornar o funcionamento cotidiano da instituição mais eficiente, mantendo a capacidade de fornecer financiamento significativo, como os US$ 120 bilhões fornecidos no ano passado.
Banga ilustrou sua abordagem como “a de um encanador”, buscando garantir que o banco funcione perfeitamente para que seu sucessor possa se concentrar em outros desafios globais, sem se preocupar com a infraestrutura do banco.