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Deputada Lucinha é afastada pela Justiça do Rio por suspeita de conluio com milícia em escândalo revelador.





Lucinha foi afastada de suas funções pela Justiça do Rio, por suposto conluio com a milícia. Identificada como “Madrinha”, a parlamentar contou ao miliciano Domício Barbosa, o Dom, que iria quebrar o celular após ter feito sua “parte” e ajudado em “tudo”, segundo a TV Globo. “Apaga tudo aí das conversas e fotos”.

Dom conversava com frequência com Lucinha e sua assessora a fim de proteger-se, mostrou a emissora. As investigações revelam que ele foi favorecido em cinco ocasiões, como o fornecimento de informações sobre as datas em que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), estaria presente em bairros dominados por milicianos.

Em setembro de 2021, Lucinha mandou mensagem pedindo encontro com Dom, Irmão, o Zinho, e Pretinho.

Suposto vínculo com milícia

O suposto vínculo da deputada com a maior milícia do Rio é investigado ao menos desde 2018, mostram documentos obtidos pelo UOL. Naquele ano, Lucinha fez dobradinha com o então candidato a deputado federal Alex Beraldo, do PMB, subtenente da Polícia Militar e apontado no relatório da CPI das Milícias na Alerj como membro da antiga Liga da Justiça.

O nome de Beraldo é monitorado por órgãos de inteligência. A defesa de Beraldo diz que ele nunca fez parte do grupo político da deputada Lucinha e que apenas recebeu apoio político dela nas eleições de 2018. “Com relação a eventual associação à antiga milícia Liga da Justiça, informo que são inverídicas tais informações, que Alex Beraldo nunca respondeu a qualquer processo criminal que indique eventual associação do mesmo a qualquer grupo criminoso”, acrescentou o advogado. O UOL não conseguiu contato com a deputada Lucinha. O espaço segue aberto para manifestação.


O escândalo envolvendo a deputada Lucinha, do Rio de Janeiro, tomou mais um capítulo nesta semana. A parlamentar foi afastada de suas funções pela Justiça do estado, por suposto envolvimento com a milícia. Segundo informações da TV Globo, Lucinha, identificada como “Madrinha”, é suspeita de ter tido conluio com o miliciano Domício Barbosa, conhecido como Dom.

As conversas entre Dom e Lucinha, bem como sua assessora, indicam uma relação frequente entre eles. A emissora revelou que o miliciano foi favorecido em cinco ocasiões, incluindo o fornecimento de informações sobre a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, em áreas dominadas por milicianos.

Além disso, documentos obtidos pelo UOL indicam que o suposto vínculo da deputada com a maior milícia do Rio é investigado desde 2018. Naquele ano, Lucinha fez dobradinha com o então candidato a deputado federal Alex Beraldo, do PMB, que é subtenente da Polícia Militar e apontado no relatório da CPI das Milícias na Alerj como membro da antiga Liga da Justiça.

A defesa de Beraldo nega qualquer associação do político com a deputada Lucinha, bem como com grupos criminosos. No entanto, o nome do candidato é monitorado por órgãos de inteligência. O UOL tentou entrar em contato com a deputada Lucinha, mas não obteve resposta.

O caso segue em investigação e a sociedade aguarda por maiores esclarecimentos sobre o suposto envolvimento da parlamentar com a milícia do Rio de Janeiro. O espaço está aberto para que a deputada se manifeste e apresente sua versão dos fatos.

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