Observatório de Causas de Grande Repercussão do CNJ acompanha situação emergencial em Maceió devido ao afundamento de mina de sal-gema da Braskem

A questão do afundamento causado pela mina vem sendo monitorada pelo observatório desde 2019, e atualmente, estão em andamento pelo menos três ações civis públicas relacionadas aos danos ambientais provocados pela empresa e visando anular o acordo feito pela prefeitura de Maceió para indenização pelos prejuízos causados com o afundamento.
Além disso, o governo federal autorizou o reconhecimento do estado de situação de emergência na capital alagoana. A situação mais crítica está concentrada nos bairros de Mutange, Pinheiro e Bebedouro, que têm sofrido abalos sísmicos devido à movimentação da cavidade de uma das minas da Braskem.
A prefeitura de Maceió decretou a situação de emergência por 180 dias devido ao iminente colapso da mina 18, que pode resultar no afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada e a circulação de moradores está restrita na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
Segundo informações da Defesa Civil de Maceió, a última medição registrou uma movimentação vertical acumulada de 1,42 metro na área, e a velocidade vertical é de 2,6 centímetros por hora.
A Braskem informou que continua monitorando a situação da mina 18 e que adotou todas as medidas necessárias para minimizar o impacto de possíveis ocorrências. A empresa ressaltou que a área está isolada desde terça-feira (28) e que a região está desabitada desde 2020.
A situação merece atenção das autoridades e da população, devido aos riscos associados ao afundamento do solo e os possíveis impactos ambientais resultantes desse desastre. É fundamental que as medidas necessárias sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar da população afetada.