Reencontro do RBD no Estádio do Morumbi
Noite de nostalgia e emoção marcou o retorno do grupo mexicano RBD aos palcos, quinze anos após sua última passagem pela cidade de São Paulo, neste domingo, 12, no estádio do Morumbi.
Os fãs, ansiosos desde o início, lotaram o estádio mesmo com as altas temperaturas, demonstrando grande expectativa para reviver os sucessos do sexteto. A abertura, ao som de “Trás de Mi”, foi marcada por uniformes de colegial, gravatas vermelhas e chapéus de caubói rosa, elementos que remeteram aos áureos tempos da banda.
A atmosfera apoteótica tomou conta do estádio, com os membros sendo recebidos com grande euforia enquanto entravam em uma plataforma suspensa no palco. A plateia, repleta de fãs nostálgicos, fazia coro durante as músicas, em um verdadeiro espetáculo de comunhão entre artistas e público.
O show, uma verdadeira celebração do passado, também revelou um RBD renovado. Os figurinos, menos ousados, e as coreografias mais pontuais demonstraram o amadurecimento do grupo ao longo dos anos. Além disso, a presença de um balé e cantores de apoio reforçaram a grandiosidade da apresentação, marcando uma evolução em relação às turnês anteriores.
Musicalmente, o RBD mostrou-se mais ousado, com alterações nas levadas das músicas e acenos a gêneros como funk, soul e reggae, conferindo uma nova roupagem às canções, tornando-as mais contemporâneas.
O reencontro do RBD com seus fãs brasileiros pode ser interpretado como uma resposta à forte onda de nostalgia que marcou o período de isolamento imposto pela pandemia. A devoção do grupo pelo país e a importância dos brasileiros para o retorno da banda foram reforçadas pelos integrantes em suas interações com o público, que retribuíram com entusiasmo.
Em suma, a apresentação do RBD marcou não apenas a celebração da nostalgia, mas também a evolução e maturidade do grupo, que, mesmo após tantos anos, continua a emocionar e conquistar os corações de seus admiradores. Uma noite para ficar na história, que reavivou a criança interior de todos os presentes.
