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Tadeu destacou que a apuração do crime é de responsabilidade das autoridades do Rio de Janeiro, em consonância com o procurador-geral de Justiça do estado, Luciano Mattos, que também concedeu entrevista à CNN. No entanto, o secretário ressaltou que a Polícia Federal está apoiando as investigações, por determinação do ministro Flávio Dino.
De acordo com o secretário, a PF está cumprindo seu papel ao contribuir com as investigações. Além da corporação e da Polícia Civil do Rio, a Polícia Civil de São Paulo também está colaborando para desvendar o caso, uma vez que parte das vítimas era oriunda dessa cidade.
Uma das vítimas fatais, Diego Ralf de Souza Bomfim, era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). A parlamentar, em entrevista, expressou a dor da família e pediu seriedade nas investigações.
Sobre as possíveis causas do crime, Tadeu ressaltou que, como autoridade pública, não pode fazer avaliações com base em presunções. No entanto, ele destacou que todas as linhas de investigação serão consideradas e que a apuração deve ser ampla.
No momento do ataque, três médicos ortopedistas foram mortos a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca. Segundo informações apuradas pela CNN, pelo menos 33 disparos foram efetuados. Os quatro médicos foram socorridos pelos bombeiros, mas três não resistiram aos ferimentos.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram chamados para atender à ocorrência. Ao chegarem ao local, encontraram as quatro vítimas baleadas.
O grupo de médicos estava no Rio para participar de um congresso internacional e era apoiado pela Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé. A própria associação confirmou a informação à CNN.
Nesta sexta-feira (6), a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou quatro corpos de suspeitos envolvidos na execução. De acordo com as investigações, o crime teria sido cometido por traficantes que confundiram um dos médicos do grupo com o filho de um miliciano.
Fotos do quiosque onde ocorreu o crime foram divulgadas. O local já estava funcionando normalmente um dia após o ataque.
*A matéria foi produzida com base em informações da CNN.