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Apolêmico documento revela que Jesus foi casado com Maria Madalena e teve filhos, segundo texto estudado por “The Lost Gospel”






Jornal Online

Agora existe evidência escrita de que Jesus foi casado com Maria Madalena e que eles tiveram filhos juntos. (…) De acordo com o documento que descobrimos, em algum momento nesse período (dos 12 aos 30 anos, não relatados na Bíblia), ele ficou noivo, casou-se, teve relações sexuais e produziu crianças. Antes que alguém venha com retórica teológica, mantenha em mente que nós não estamos atacando a religião de alguém. Apenas relatando o que está escrito
Trecho do livro, reproduzido pelo The Washington Post

O texto estudado por “The Lost Gospel” é intitulado “A História Eclesiástica de Zacharias Rhetor” e chegou ao Reino Unido em 1847, quando foi comprado de um monastério egípcio, segundo o The Washington Post.

O jornal destaca que estudiosos já definiram o registro como “insignificante” como documento histórico. Entre aqueles que questionam a ligação do texto com Jesus está a Universidade de Oxford.

Jonathan Wright, aluno do Instituto Oriental de Oxford, afirma que a história foi tirada do livro de Joseph e Asenath, originalmente escrito em grego e traduzido para inúmeras línguas antigas.

Ele explica que a obra é uma evolução da passagem Gênesis 41:45, do Velho Testamento, que fala sobre quando Pharaoh ofereceu Asenath, a filha de um padre pagão, para ser esposa de Joseph.

Judeus e cristãos teriam se preocupado sobre a união de Joseph com uma mulher “idólatra”, que cultuava algo além de Deus.


Após a descoberta de um antigo documento intitulado “A História Eclesiástica de Zacharias Rhetor”, que relata a possível vida conjugal de Jesus com Maria Madalena e a existência de filhos, o debate teológico e histórico foi reacendido. Segundo o The Washington Post, o documento chegou ao Reino Unido em 1847, adquirido de um monastério egípcio.

Entretanto, estudiosos já alertaram para a falta de credibilidade do documento, classificando-o como “insignificante” como fonte histórica. A Universidade de Oxford, por exemplo, questiona a autenticidade e ligação do texto com a figura de Jesus Cristo.

Para Jonathan Wright, aluno do Instituto Oriental de Oxford, a narrativa presente no documento tem raízes no livro de Joseph e Asenath, originalmente escrito em grego e traduzido para diversas línguas antigas. A história evolui a partir da passagem do Velho Testamento que relata a união de Joseph com Asenath, filha de um sacerdote pagão.

A união de Joseph com uma mulher que adorava divindades além de Deus gerou preocupações entre judeus e cristãos da época, o que levanta questionamentos sobre a veracidade da relação entre Jesus e Maria Madalena descrita no polêmico documento.

Diante das controvérsias, é importante ressaltar que a descoberta não busca atacar a fé de ninguém, mas sim apresentar evidências históricas que possam contribuir para uma melhor compreensão do contexto religioso e cultural da época. O debate sobre a vida privada de figuras religiosas continua a despertar interesse e questionamentos, enriquecendo o campo de estudos acadêmicos e teológicos.

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