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Brasil faz dobradinha de ouro e bronze no atletismo paralímpico em Paris, com recorde mundial de Júlio César Agripino.

O Brasil teve uma estreia brilhante no atletismo da Paralimpíada de Paris, com uma dobradinha no pódio da prova dos 5.000 metros da classe T11. O destaque foi para Júlio César Agripino, atleta nascido em Diadema, que conquistou a medalha de ouro com recorde mundial e paralímpico ao completar a prova em 14min48s85. Emocionado após a vitória, Agripino afirmou que a conquista representava a força da periferia e dedicou a medalha ao seu avô.

A prata ficou com o japonês Kenya Karasawa, que chegou três segundos atrás de Agripino, enquanto o bronze foi para Yeltsin Jacques, atleta sul-mato-grossense. Com 33 anos de idade, Agripino já havia conquistado a prata na mesma prova no Mundial de Kobe, mas dessa vez subiu ao topo do pódio com uma atuação impecável.

Após a corrida, Agripino revelou que teve dificuldades para controlar a parte mental antes da prova, mas com apoio da sua psicóloga conseguiu superar o nervosismo e focar na vitória. Já Yeltsin Jacques, também de 33 anos, comemorou o bronze após se recuperar de uma lesão e uma virose que prejudicaram sua preparação.

O atletismo é uma das modalidades de maior sucesso para o Brasil nos Jogos Paralímpicos, totalizando 172 medalhas históricas, sendo 49 de ouro, 70 de prata e 53 de bronze. Agora, os holofotes se voltam para as próximas provas, com Yeltsin Jacques e Júlio César Agripino competindo novamente nos 1.500 metros. A expectativa é de mais conquistas e emoções para a delegação brasileira em Paris.

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