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Polícia Federal investigará denúncias de assédio sexual contra ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, em desdobramento polêmico.

A Polícia Federal (PF) anunciou hoje (6) que abrirá uma investigação para apurar as denúncias de assédio sexual envolvendo o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. Segundo informações da assessoria de imprensa da PF, mais detalhes sobre o caso serão divulgados em breve.

Na noite de ontem (5), Almeida foi convocado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, em relação às acusações que foram publicadas pela imprensa. A convocação partiu da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Em comunicado oficial, a Secom informou que o ministro enviará ofícios à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria Geral da República (PGR) solicitando investigações sobre o caso. Além disso, a Comissão de Ética da Presidência decidiu abrir um procedimento para apurar as denúncias.

O governo federal reconheceu a gravidade das acusações e as tratou com rigor e celeridade devido à seriedade das possíveis violações contra as mulheres, segundo a Secretaria.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi apontada na reportagem do site Metrópoles como uma das vítimas de supostos episódios de assédio sexual por parte de Silvio Almeida. A Me Too Brasil confirmou ter recebido denúncias de mulheres relatando casos de assédio cometidos pelo ministro.

Até o momento, Anielle Franco não se pronunciou sobre as acusações. Enquanto isso, a primeira-dama Janja Lula da Silva publicou uma foto nas redes sociais mostrando um gesto carinhoso entre ela e Anielle, sem legenda.

Em sua defesa, Silvio Almeida repudiou veementemente as acusações, chamando-as de mentiras e ilações absurdas com o intuito de prejudicá-lo. O ministro enfatizou que toda denúncia precisa ter embasamento concreto e expressou tristeza em relação à situação, alegando que as acusações buscam diminuir sua atuação em defesa dos direitos humanos e da igualdade racial no Brasil.

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