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Investigação das joias sauditas: PGR terá mais tempo para decidir denúncia contra Bolsonaro após prazo processual suspenso.






Artigo Jornalístico

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, está sob pressão para decidir sobre a denúncia envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso do desvio das joias sauditas. A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas por crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, conforme revelado pelo Estadão em março de 2023.

A decisão de Gonet sobre a apresentação da denúncia pode levar mais tempo do que o previsto devido ao período de recesso no Poder Judiciário. Com todos os prazos processuais suspensos até 31 de julho, o procurador-geral não terá a obrigação de se manifestar dentro do prazo legal de 15 dias.

Nesta sexta-feira, uma equipe da PF entregou o relatório final do inquérito das joias ao STF. O documento será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Moraes poderá decidir se o inquérito permanecerá em sigilo e abrir vista para a Procuradoria-Geral da República se manifestar.

Gonet, que está de férias, deve retornar a Brasília na próxima semana. Ele tem sido cauteloso em lidar com os casos envolvendo Bolsonaro, mantendo as discussões restritas a um círculo seleto de auxiliares de confiança.

Diligências

O procurador-geral também poderá solicitar diligências adicionais à PF, como fez no inquérito sobre fraudes na carteira de vacinação de Bolsonaro. As novas investigações levaram à abertura de uma nova fase da operação em Duque de Caxias, no Rio, recentemente.

Os desdobramentos dessas investigações continuam sendo acompanhados de perto pela imprensa e pela sociedade. A população aguarda ansiosamente por desdobramentos sobre o caso que envolve o ex-presidente e outras figuras de destaque.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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