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Repórter é investigado por vazar informações sobre operações policiais e identificar autores de crimes em rede social.






Informações Reveladas por Repórter Levantam Suspeitas de Envolvimento em Crimes

“A reviravolta será grande”, publicou Almenara em rede social. “Só nós aqui sabemos o que eu vinha enfrentando. Só não sabem que toda essa sujeira de alguns será desmascarada. A maldade não prevalecerá”, publicou o repórter sem citar a investigação. O UOL entrou em contato com a defesa de André Almenara. Se houver resposta, este texto será atualizado.

O investigado passava informações sobre operações e identificava autores e vítimas de crimes. De acordo com Leandro Munin, da Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos), a suspeita surgiu após um membro da facção, morto em 2023, ter o celular apreendido. A polícia encontrou conversas com Almenara no aparelho.

Tendo a função de avisar sobre investigações, autores de homicídio e mandava fotos de autores e vítimas de crimes e deflagrações de ações policiais. As investigações começaram em 2022 e em 2023 a polícia apreendeu um celular onde tinha mensagens desse individuo com o repórter
Leandro Munin, delegado da Denarc

Informante do crime

Repórter coletava informações precisas sobre operações e informava a organização por mensagens, diz a polícia. Em uma destas trocas, Almenara diz: “Recebi uma informação agora, tô indo para o local. Diz que balearam um cara na Mandacaru agora, em frente do Kennedy.”

Em outras mensagens, o homem informa: “Essa carreta tava lá estacionada no G10, ali na Morangueira. Ele pegou essa droga em Foz do Iguaçu e ia levar para Minas Gerais”.


O caso envolvendo o repórter André Almenara tem chamado a atenção da mídia e das autoridades policiais. Em uma publicação nas redes sociais, Almenara afirmou que haverá uma grande reviravolta, sugerindo que revelações importantes estão por vir. Sem citar diretamente a investigação em que está envolvido, o repórter ressaltou que a maldade não prevalecerá.

De acordo com informações divulgadas pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Almenara é suspeito de passar informações sobre operações policiais, identificar autores e vítimas de crimes e até mesmo alertar a organização criminosa sobre a atuação da polícia. A suspeita surgiu após a polícia apreender um celular de um membro da facção morto em 2023, onde foram encontradas mensagens trocadas com o repórter.

Em uma das trocas de mensagens reveladas pela polícia, Almenara informa sobre um ataque a tiros em determinado local, demonstrando ter acesso a informações privilegiadas. Outra mensagem menciona o transporte de drogas entre cidades, detalhando a rota e os envolvidos na atividade criminosa.

A gravidade das acusações levantadas contra o repórter tem gerado grande repercussão no cenário policial e jornalístico. O UOL entrou em contato com a defesa de Almenara, aguardando uma possível resposta que poderá esclarecer os fatos. A investigação em curso promete trazer à tona novos elementos que poderão influenciar significativamente o desfecho desse caso controverso. A sociedade aguarda ansiosamente por mais informações sobre o desenrolar dessa trama repleta de mistérios e intrigas.

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