No dia 21 de agosto, o homem foi submetido a um procedimento de esplenectomia laparoscópica manual. De acordo com informações do escritório de advocacia Zarzaur Law P.A., que representa a família de William, o procedimento resultou em “perda de sangue imediata e catastrófica, levando à morte do paciente”.
A família alega que os médicos os convenceram a realizar a cirurgia, afirmando que se não fosse realizada, o paciente poderia enfrentar complicações graves se deixasse o hospital. Segundo relatos do escritório de advocacia, o médico informou a Beverly Bryan, esposa de William, que o baço de seu marido estava significativamente aumentado e havia se deslocado para o outro lado do corpo.
Beverly Bryan contratou advogados em busca de justiça pela morte de seu marido. Ela expressou o desejo de que o cirurgião não realize mais procedimentos em outros pacientes. Em comunicado divulgado pelo escritório de advocacia, a viúva afirmou: “Meu marido morreu de forma indefesa na sala de cirurgia do Dr. Shaknovsky. Não quero que mais ninguém morra devido à sua incompetência em um ambiente hospitalar que deveria identificar seus erros cirúrgicos drásticos e impactantes”.
O Hospital Ascension Sacred Heart Emerald Coast está conduzindo uma investigação sobre a morte de Bryan, porém não forneceu detalhes adicionais. Em nota, a instituição afirmou: “Levamos a sério alegações como essa e nossa equipe de liderança está investigando completamente o ocorrido. A segurança do paciente é nossa principal prioridade. Nossos pensamentos estão com a família. Respeitamos a privacidade de nossos pacientes e não comentamos casos específicos ou litígios ativos”.
O médico legista descobriu um pequeno cisto no baço de William Bryan após sua morte, o que a família acredita ser a causa da dor pela qual ele foi inicialmente hospitalizado.
William e Beverly Bryan eram casados há 33 anos. O casal teve três filhos e oito netos, conforme descrito no obituário de William. Ele era um caldeireiro e veterano da Marinha dos Estados Unidos.