
Aracaju
O Brasil perdeu nesta quinta-feira (3) um dos maiores ícones do jornalismo televisivo, o apresentador Cid Moreira, aos 97 anos. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, o âncora foi o primeiro rosto do Jornal Nacional e permaneceu vinculado à TV Globo até o último dia de sua vida, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Cid Moreira fazia parte de um seleto grupo de artistas com o chamado “contrato sênior” ou “contrato vitalício” com a emissora. Esse tipo de acordo é uma forma de reconhecimento e valorização de profissionais que marcaram época na televisão brasileira, como foi o caso do apresentador.
Além de Cid Moreira, outros nomes como Sérgio Chapelin, Betty Faria, Carlos Vereza e Fernanda Montenegro também possuem esse tipo de contrato com a Globo. A última renovação do acordo de Moreira foi em setembro de 2019, garantindo mais cinco anos de vínculo com a emissora.
Em uma entrevista ao F5 em 2023, o jornalista confirmou a boa relação que tinha com a Globo ao longo dos 55 anos de carreira na emissora. Ele destacou a estabilidade financeira e a qualidade de vida que o contrato lhe proporcionava.
A triste notícia do falecimento de Cid Moreira foi anunciada ao vivo pela sua esposa durante o programa “Encontro com Patrícia Poeta”. O apresentador estava internado tratando uma pneumonia e acabou não resistindo a falência de múltiplos órgãos.