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Ditador Maduro intensifica repressão e ameaça opositores, censurando WhatsApp e inspirando-se em regimes autoritários como China e Nicarágua.




Artigo sobre a situação na Venezuela

Maduro está se equipando para mandar seus opositores para a cadeia e reprimindo fortemente as manifestações de rua. Ele está incomodado porque o WhatsApp se tornou a principal plataforma de convocação de manifestações de rua na Venezuela. Ele quer censurar, a exemplo do que ocorre na China e em outros países nos quais a ditadura prevalece.

Não há menor dúvida de que Maduro é hoje um ditador na verdadeira acepção da palavra. Para não usar apenas o modelo chinês ou russo na Venezuela, está adotando o da Nicarágua, que é uma ditadura de esquerda. Maduro aprofundará esse modelo e a repressão. Fará isso nas próximas semanas e meses.
Josias de Souza, colunista do UOL

O tom elevado das declarações de Maduro serve como um alerta ao governo brasileiro, que defende um diálogo cada vez mais impensável entre o ditador e a oposição, na visão de Josias.

O governo brasileiro tem que tomar muito cuidado com esse discurso de defender a exibição de atas que o regime parece não ter a menor disposição de exibi-las e, ao mesmo tempo, estimula uma negociação entre governo e oposição. Difícil saber que negociação ainda é possível com um presidente que não suporta nem mesmo a liberdade de WhatsApp.

Maduro dá todas as demonstrações de que fará o que for necessário para permanecer no poder. Imagina que um personagem assim conseguirá negociar com uma oposição que, por seu lado, diz ter saído vencedora do processo eleitoral. Ali, não parece haver negociação possível.
Josias de Souza, colunista do UOL

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