
Quase 50 milhões de franceses foram convocados para escolher os deputados que compõem a Assembleia Nacional. A França já elegeu 76 parlamentares para as 577 cadeiras logo no primeiro turno do pleito. Destes já eleitos, metade são do partido de extrema direita Reunião Nacional (RN) de Marine Le Pen e seus aliados.
Extrema direita lidera intenções de voto
O RN liderou toda a campanha e as pesquisas de intenção de voto, enquanto a aliança Nova Frente Popular, formada pelos quatro maiores partidos da esquerda francesa, tentou conquistar novos eleitores, chegando ao segundo lugar no primeiro turno. Já a coalizão de centro-direita Juntos, apoiada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, em terceiro lugar, teve dificuldades para ganhar terreno, mas se recuperou um pouco no final da campanha, que durou apenas três semanas.
Essas eleições antecipadas foram convocadas pelo após os anúncios dos resultados das eleições europeias em 9 de junho, marcadas pela vitória da extrema direita. Em caso um novo sucesso do partido Reunião Nacional, o candidato do partido, Jordan Bardella, de 28 anos, pode se tornar primeiro-ministro, com um programa baseado em três frentes: segurança, poder de compra e controle da imigração. Além disso, essa pode ser a primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial que a Assembleia Legislativa francesa terá uma maioria de deputados da extrema direita.
A previsão é que os primeiros números sejam anunciados às 20h pelo horário local, 15h pelo horário de Brasília.
As seções eleitorais deste segundo turno abriram neste domingo às 8h locais (3h de Brasília), após os eleitores que vivem nos territórios ultramarinos franceses terem votado desde a manhã de sábado (6).