Leptospirose no RS: mais de 500 casos confirmados e 25 mortes após enchentes no estado

Os óbitos foram registrados em diferentes municípios gaúchos, como Teutônia, São Jerônimo, Esteio, Estrela, Capela de Santana, Rio Grande, Pelotas, Venâncio Aires e outros. A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela exposição à urina de animais infectados, principalmente ratos, que pode estar presente em água ou lama de áreas alagadas.
Com o atual cenário de enchentes e chuvas em diversas regiões do estado, casos suspeitos de leptospirose devem receber tratamento imediato com antibióticos. O contato com água contaminada pode levar ao contágio da doença, cujos sintomas podem aparecer de cinco a 14 dias após a contaminação.
A recomendação é buscar atendimento médico ao suspeitar da doença e relatar qualquer exposição de risco. A automedicação não é indicada, sendo importante seguir as orientações médicas para o tratamento adequado. Além disso, medidas de limpeza e prevenção, como a desinfecção de ambientes invadidos por água de chuva e a eliminação de possíveis criadouros de roedores, são fundamentais para evitar a propagação da leptospirose.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde tem monitorado doenças e agravos decorrentes das enchentes, notificando casos de tétano acidental, hepatite A, atendimentos antirrábicos e acidentes com animais peçonhentos. A população deve estar atenta às recomendações das autoridades de saúde e adotar medidas preventivas para evitar a disseminação de doenças em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul.