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Tumor de bexiga: principal causa de mortes em homens, provocando mais de 800 mil óbitos no mundo e 19 mil no Brasil




Artigo sobre o câncer de bexiga

Recentemente divulgados dados alarmantes revelam que o câncer de bexiga se tornou uma das principais causas de morte entre os homens, com mais de 800 mil óbitos no mundo e mais de 19 mil apenas no Brasil no período de 2019 a 2022. Segundo estatísticas do Sistema de Informações do Ministério da Saúde (SIH/SUS), mais de 110 mil casos de neoplasia maligna da bexiga foram registrados nesse mesmo período.

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O tabagismo é apontado como o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga, seguindo uma tendência comum em diversos tipos de câncer. Em vista disso, especialistas da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aproveitam o mês de julho, dedicado à conscientização dessa doença, para destacar a importância da detecção precoce, essencial para aumentar as chances de cura.

De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o ano de 2022 deve registrar cerca de 11.370 novos casos de câncer de bexiga, sendo mais comum em homens do que em mulheres. O presidente da SBU, Luiz Otavio Torres, enfatiza a relevância de hábitos saudáveis e da eliminação do tabagismo na prevenção desse tipo de câncer.

Um relato emocionante de superação é o do motorista Edgar Azevedo dos Santos, que foi diagnosticado com câncer de bexiga em 2017 após uma dor lombar. Após cirurgias e sessões de quimioterapia, Edgar mantém acompanhamento médico regular e ressalta a importância da conscientização sobre essa doença.

A diretora de Comunicação da SBU, Karin Jaeger Anzolch, destaca a falta de conhecimento sobre os sintomas e fatores de risco do câncer de bexiga, ressaltando a importância de buscar assistência médica ao primeiro sinal de alerta. Entre os sintomas comuns estão sangue na urina, aumento da frequência urinária e urgência ao urinar.

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Tipos de câncer e fatores de risco

O câncer de bexiga pode ser classificado em diferentes tipos, sendo o carcinoma de células transicionais o mais comum. Além do tabagismo, a exposição a substâncias químicas e o uso de certos medicamentos também são fatores de risco importantes.

O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por meio de exames de imagem e de urina, sendo fundamental um acompanhamento médico adequado para identificar a doença precocemente. O tratamento varia de acordo com o estágio da doença e pode envolver cirurgias, quimioterapia e radioterapia.

Em relação à mortalidade, os dados mais recentes apontam mais de 19 mil óbitos no Brasil decorrentes do câncer de bexiga entre 2019 e 2022. Para o diretor da Escola Superior de Urologia da SBU, Roni de Carvalho Fernandes, é fundamental investir em ações de conscientização e prevenção para reduzir o impacto desse tipo de câncer na população.

A disseminação de informações precisas e a adoção de medidas preventivas são essenciais para combater de forma eficaz o câncer de bexiga, uma doença que ainda desafia a medicina em todo o mundo.


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