
O presidente indicou que, em suas reuniões, vai falar de democracia, Inteligência Artificial e desigualdade.
Diante de um mundo em caos, um dos maiores obstáculos é o fato de o G7 viver sérias dificuldades e embates internos. A eleição ao Parlamento Europeu catapultou a extrema direita a uma posição de força e, nos EUA, uma possível vitória de Donald Trump mudaria o cenário internacional de forma radical.
Ao redor da mesa na cúpula nos próximos dias, pelo menos três dos sete líderes estarão em posição enfraquecida: Emmanuel Macron foi amplamente derrotado pelos rivais ultraconservadores, o alemão Olaf Scholz viu seu partido ter o pior resultado em décadas e Joe Biden tenta mostrar que ainda é capaz de liderar os EUA em um segundo mandato. Se não bastasse, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen busca apoios para renovar sua liderança e os britânicos foram convocado às urnas de forma antecipada.
A única a mostrar conforto em sua posição é a anfitriã italiana, Giorgia Meloni. Seu partido de extrema direita tenta se consolidar como a referência da extrema direita europeia, depois de vencer o pleito no fim de semana.
Em entrevista ao UOL, o assessor especial da presidência, Celso Amorim, confirmou que Lula irá levar um discurso sobre a necessidade de que as democracias sejam protegidas. Mas admitiu que o cenário é “o mais preocupante desde o final da Segunda Guerra Mundial”.
Lula defende trabalhista britânico
Lula ainda saiu em defesa do líder trabalhista britânico, Keir Starmer, que concorre às eleições no Reino Unido. “Conheço ele bem e torço para que ganhe”, afirmou.
Na próxima cúpula do G7, que ocorrerá nos próximos dias, o presidente pretende abordar temas como democracia, Inteligência Artificial e desigualdade. Este encontro acontece em um momento crucial, em que diversas nações enfrentam desafios e turbulências internas.
A eleição ao Parlamento Europeu resultou no fortalecimento da extrema direita, enquanto nos Estados Unidos, a possibilidade de uma reeleição de Donald Trump poderia causar mudanças significativas no cenário internacional. Entre os líderes presentes, alguns enfrentam dificuldades políticas, como Emmanuel Macron, Olaf Scholz e Joe Biden, que buscam manter ou recuperar sua influência em seus respectivos países.
Por outro lado, a líder italiana Giorgia Meloni se destaca por liderar com relativa estabilidade, após a vitória de seu partido de extrema direita. Em entrevista ao UOL, o assessor especial da presidência, Celso Amorim, revelou que o ex-presidente Lula irá defender a proteção das democracias em seu discurso na cúpula, diante de um cenário preocupante que lembra os desafios pós-Segunda Guerra Mundial.
Além disso, Lula expressou apoio ao líder trabalhista britânico, Keir Starmer, nas eleições do Reino Unido. Sua declaração evidencia a importância do apoio mútuo entre líderes progressistas em meio às incertezas políticas globais. A expectativa é de debates intensos e decisões cruciais durante a cúpula do G7, que pode influenciar o futuro das democracias e das relações internacionais.