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Sol laranja no Rio de Janeiro alerta para níveis perigosos de poluição atmosférica

Fenômeno do “sol laranja” preocupa moradores do Rio de Janeiro

No último fim de semana, os moradores do Rio de Janeiro e de diversas cidades do estado testemunharam um fenômeno natural preocupante: o “sol laranja”. Essa coloração peculiar do astro-rei é resultado do acúmulo de partículas provenientes das queimadas que assolam diferentes regiões do Brasil, como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. Apesar de impressionante visualmente, o céu alaranjado é um sinal de alerta para os níveis perigosos de poluição atmosférica.

No sábado, os índices de poluição atmosférica no Rio atingiram um patamar seis vezes superior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), representando um risco significativo para a saúde pública. A presença de fuligem e o calor intenso na atmosfera contribuem para a coloração laranja do sol.

De acordo com meteorologistas da Climatempo, uma massa de ar seco estagnada na região está impedindo a dispersão dos poluentes, fazendo com que fiquem concentrados nas camadas mais baixas da atmosfera. Essas partículas em suspensão intensificam a presença de poluentes, alterando a cor do céu, especialmente ao entardecer. A presença de poeira e outras partículas no ar dispersam a luz, favorecendo os tons alaranjados e enfraquecendo a luz azul, o que justifica a coloração diferenciada.

Além do impacto no sol, a poluição também afeta a coloração da lua. Com um maior volume de partículas poluentes no ar, a lua adquire uma tonalidade avermelhada, sobretudo quando está próxima do horizonte.

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