Ministro do STF determina avaliação médica de deputado preso por ligação com assassinato de Marielle Franco em presídio federal.
A determinação de Moraes inclui que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) realize uma avaliação médica do estado de saúde de Chiquinho Brazão em um prazo de 48 horas. Essa avaliação irá determinar se há necessidade de cuidados médicos específicos e contínuos fora da prisão, conforme previsto na decisão do ministro.
O pedido de prisão domiciliar para o deputado foi feito pela sua defesa, alegando que ele possui problemas cardíacos, como precordialgia atípica e estenose significativa na artéria, os quais necessitam de tratamento médico mais adequado do que o disponível na prisão.
Além de Chiquinho Brazão, outros envolvidos no caso Marielle estão presos, incluindo seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, o ex-chefe da Polícia Civil do estado Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos são acusados de homicídio e organização criminosa no caso, mas negam qualquer envolvimento no assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes.
O julgamento para decidir a condenação dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, responsáveis pelo assassinato de Marielle, foi marcado por Moraes para o dia 30 deste mês. Lessa, que confessou o crime e assinou um acordo de delação premiada, afirmou que os irmãos Brazão foram os mandantes do assassinato, enquanto Élcio foi o motorista do carro utilizado no crime.
Essas novas decisões e desenvolvimentos no caso Marielle Franco demonstram a continuidade das investigações e a busca por justiça pelas autoridades competentes.
