
Dirigido por Marcel Camus, “Orfeu Negro” ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro e adaptou a peça de teatro “Orfeu da Conceição”, escrita por Vinicius de Moraes. A trama se passa em uma favela carioca e retrata o mito grego de Orfeu e Eurídice.
Após esse sucesso, Léa Garcia fez parte do elenco de “Ganga Zumba” (1963), o primeiro filme dirigido por Cacá Diegues dentro do movimento do cinema novo. O filme conta a história do líder do Quilombo dos Palmares e tem trilha sonora de Moacir Santos, com a participação especial de Cartola.
A atriz teve uma atuação extensa no cinema nacional, sendo premiada quatro vezes com o Kikito, o prêmio máximo do Festival de Gramado, por seus trabalhos em “Filhas do Vento” (2004), “Hoje tem Ragu” e “Acalanto”.
Léa Garcia foi uma das grandes personalidades do cinema brasileiro e sua morte representa uma grande perda para a indústria cinematográfica. Sua talentosa interpretação em “Orfeu Negro” trouxe reconhecimento internacional e sua presença em diversos filmes nacionais demonstrou sua versatilidade e importância para a cultura do país.
O Festival de Gramado lamenta profundamente a morte da atriz e presta homenagem póstuma a ela, reconhecendo sua contribuição significativa para o cinema brasileiro. O legado deixado por Léa Garcia permanecerá vivo através de suas memoráveis atuações, que continuarão a encantar e inspirar gerações futuras de artistas.