
O governo tem prazo de dez dias para enviar o pacote de mudanças a uma Comissão Permanente de Procedimentos Legislativos do Congresso.
O grupo conta com oito deputados e oito senadores que devem emitir um parecer sobre o conteúdo e a forma do decreto, que só depois será analisado em plenário pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. O decreto só seria derrubado se as duas Casas rejeitarem o documento.
O partido do presidente, Liberdade Avança, tem minoria no Legislativo e pode ter dificuldades na negociação de votações de projetos políticos. Durante a campanha, o presidente da Argentina prometeu reformas profundas que precisam de aprovação do Congresso.
Milei afirmou, em entrevista a uma rádio hoje (21), que haverá mais medidas econômicas e decretos. “Eu aviso que vem mais [medidas]”. O presidente também disse que entende que algumas medidas são antipáticas, “mas necessárias”.
Pode ser que as pessoas sofram de síndrome de Estocolmo. Estão abraçadas e apaixonadas pelo modelo que empobrece, mas não são a maioria dos argentinos.
Javier Milei, presidente da Argentina