Desempenho dos Estados Unidos no Atletismo Olímpico em Paris-2024

O tradicional evento esportivo, que teve sua origem nas Olimpíadas de Atenas-1896, viu mais uma vez a predominância dos Estados Unidos no atletismo em Paris-2024. Com uma história repleta de vitórias, os norte-americanos conquistaram o primeiro lugar 27 vezes em 30 edições, com exceção de Munique-1972, Montréal-1976 e Moscou-1980.

No Stade de France, local das competições de pista e campo, os atletas dos EUA brilharam, levando para casa 14 medalhas de ouro, 11 de prata e 9 de bronze, totalizando 34 medalhas. Fazia 30 anos desde a última campanha tão dominante dos Estados Unidos no atletismo, quando nomes como Carl Lewis fizeram história em Los Angeles-1984, conquistando 40 medalhas.

Comparado com as Olimpíadas em Tóquio-2020, os Estados Unidos avançaram qualitativamente em Paris-2024, dobrando a quantidade de medalhas de ouro, alcançando 14 vitórias. A diferença para o segundo colocado, Quênia, foi de uma dezena de ouros, evidenciando a supremacia dos atletas norte-americanos.

No entanto, destaca-se a derrocada da Jamaica, país conhecido por sua tradição em provas de velocidade. Com apenas um ouro nestes Jogos, a Jamaica teve seu desempenho mais fraco desde Sydney-2000. Já o Brasil, com uma prata e um bronze, teve um desempenho um pouco superior ao de Tóquio, mostrando evolução no cenário do atletismo.

Paris-2024 contou com 48 provas no atletismo, sendo marcado por dois recordes mundiais batidos. Destaque para o sueco Armand Duplantis e a norte-americana Sydney McLaughlin-Levrone, que se sagraram bicampeões olímpicos em suas respectivas provas.

A competição também evidenciou a importância de acompanhar o desempenho das atletas brasileiras no atletismo, que não sobem no pódio desde Pequim-2008. Maurren Maggi, em 2008, foi a última campeã olímpica do atletismo brasileiro, enfatizando a necessidade de investimento e apoio ao esporte feminino no país.