Presidente determina auditoria para apurar responsabilidades no apagão de energia em São Paulo, CGU investigará falhas e prejuízos.

Até o momento, a Enel, concessionária de energia que atende a região, informou que cerca de 400 mil unidades consumidoras ainda estão sem luz. O serviço ainda não foi totalmente restabelecido e a previsão é incerta.
O ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, ressaltou a necessidade de investigar as possíveis falhas que levaram a essa situação. Ele destacou a importância de verificar se houve negligência por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da agência estadual de São Paulo ou de uma eventual manipulação por parte da empresa de energia.
Além da capital paulista, cidades como Taboão da Serra, Cotia e São Bernardo do Campo também foram afetadas pelo apagão. A interrupção do serviço de energia elétrica impactou até mesmo o abastecimento de água em algumas regiões, devido ao desligamento de bombas de abastecimento.
A Senacon, Secretaria Nacional de Direito do Consumidor, informou que o governo federal vai cobrar da Enel o ressarcimento dos prejuízos causados pelo apagão. Consumidores que tiveram danos em eletrodomésticos e remédios devem guardar a nota fiscal para solicitar o reembolso à empresa.
O secretário da Senacon, Wadih Damous, também notificou a Prefeitura de São Paulo para obter informações sobre o serviço de poda de árvores na cidade, visto que a queda de árvores contribuiu para a interrupção do fornecimento de energia em algumas regiões. A empresa Enel afirmou que depende da retirada dessas árvores para restabelecer o serviço.
Diante da gravidade da situação, a população aguarda ansiosamente pelo restabelecimento completo da energia elétrica e a apuração das responsabilidades pelos prejuízos causados pelo apagão na região metropolitana de São Paulo.