
Decisão judicial sobre redução embrionária em gestação de quíntuplos
No mês de março deste ano, uma decisão judicial ganhou destaque após um casal decidir realizar a transferência de novos embriões para o útero da esposa, que já estava grávida de gêmeos quíntuplos. O procedimento inusitado ocorreu depois que, em fevereiro de 2020, a mulher passou pela transferência de dois embriões, resultando em uma gestação singular.
No entanto, em 2024, o casal decidiu expandir a família e, como ainda possuíam embriões congelados, optaram pela transferência de mais dois embriões. Essa segunda transferência foi realizada no dia 13 de março deste ano, como mostra a documentação legal.
Em um exame de ultrassom feito em abril, foi revelado que a gestação estava evoluindo para quíntuplos, com dois embriões em sacos gestacionais distintos. Diante desse cenário e dos riscos apontados por profissionais de saúde, a mulher procurou ajuda médica para se orientar sobre o que fazer.
Os médicos acompanhantes da gestante alertaram para os riscos evidentes de uma gestação de quíntuplos, tanto para os bebês quanto para a própria mãe. Em um laudo, ficou evidenciado que a continuidade da gravidez representava sérios perigos, levando a um possível prejuízo à vida de todos os envolvidos.
Diante da negativa do Conselho Federal de Medicina em realizar a redução embrionária, o casal buscou respaldo legal por meio de uma autorização judicial. No dia 2 de maio, um outro médico reiterou os alertas feitos anteriormente, embasando sua análise em estudos científicos que comprovavam os riscos envolvidos.
A recomendação final foi de que o procedimento cirúrgico de redução embrionária fosse realizado antes das 12 semanas de gestação, visando preservar a saúde da mulher e dos embriões restantes. A decisão judicial sobre o caso foi aguardada com expectativa pela família, que busca uma solução segura e adequada para esse momento delicado da gestação.