O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está previsto para realizar consultas no final do domingo para discutir os próximos passos na negociação do plano de três fases apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em maio. Esse plano está sendo mediado pelo Catar e pelo Egito, com o objetivo de pôr fim à guerra e libertar cerca de 120 reféns israelenses mantidos em Gaza.
Uma reviravolta ocorreu quando o grupo militante Hamas abandonou a exigência de que Israel se comprometesse primeiro com um cessar-fogo permanente antes de assinar um acordo. Uma fonte do Hamas, que preferiu não se identificar, revelou à Reuters no sábado que o grupo concordaria em permitir que as negociações avançassem para alcançar esse objetivo durante a primeira fase de seis semanas.
No entanto, Netanyahu afirmou que o acordo não deve impedir Israel de retomar os combates até que os objetivos de guerra sejam alcançados, incluindo o desmantelamento das capacidades militares e de governo do Hamas, além da devolução dos reféns.
“O plano acordado por Israel, bem recebido pelo presidente Biden, permitirá a devolução dos reféns sem comprometer os demais objetivos da guerra”, declarou Netanyahu, destacando que o acordo também visa evitar o contrabando de armas para o Hamas pela fronteira entre Gaza e Egito, além de impedir que milhares de militantes armados retornem ao norte de Gaza.
