Relatório do Ministério da Fazenda revela desigualdade na distribuição de renda e riqueza no Brasil, analisando dados do Imposto de Renda de 2021 e 2022

De acordo com o relatório, cerca de 38,4 milhões de contribuintes apresentaram declaração do Imposto de Renda em 2022, o que corresponde a 35,6% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil. A declaração do IRPF é obrigatória para todas as pessoas residentes no país que atenderam a determinados critérios de rendimentos e receitas brutas. Além disso, o estudo mostrou que a concentração de riqueza também é alarmante, com os 10% mais ricos detendo 58% da riqueza nacional.
Outro dado relevante revelado pelo relatório é o impacto das despesas dedutíveis na desigualdade de renda. Quanto maior a renda, maiores são as despesas dedutíveis, principalmente em despesas médicas e previdência. Além disso, a pesquisa destacou a desigualdade de gênero na concentração de renda, apontando que apenas 37% das pessoas que declararam renda no IRPF são mulheres, em comparação com quase 63% de homens.
O estudo também apontou as disparidades regionais em termos de renda, com o Distrito Federal liderando a lista com a maior renda média mensal, seguido por São Paulo e Rio de Janeiro. Por outro lado, o Maranhão registrou a menor renda média.
Esses dados são preocupantes e evidenciam a necessidade de medidas para lidar com a desigualdade de renda e riqueza no Brasil. Essas questões são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país e para garantir um futuro mais equitativo para todos os brasileiros.