É importante ressaltar que Militão, de 25 anos, esteve na Copa do Mundo do Qatar-2022, onde atuou improvisado como lateral direito. Além disso, ele foi titular nos três amistosos que o Brasil disputou sob o comando do interino Ramon Menezes.
Ramon perdeu a posição de interino depois da derrota para Senegal e foi substituído por Fernando Diniz, técnico do Fluminense. Diniz ficará no cargo até a chegada do treinador Carlo Ancelotti em meados de 2024. Até lá, a seleção brasileira terá seis jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, sendo os dois primeiros em setembro contra Bolívia e Peru.
A convocação para esses jogos será feita por Diniz nesta sexta-feira, dia 18. É esperado que o técnico inclua quatro zagueiros na lista, sendo certo o nome de Marquinhos, do Paris Saint-Germain, como titular incontestável. Vale lembrar que Militão era o companheiro de zaga de Marquinhos na Copa do Mundo, já que Thiago Silva anunciou que encerrou sua história na seleção brasileira após a eliminação.
Com a lesão de Militão, abre-se uma vaga na zaga brasileira e aguarda-se ansiosamente a convocação de Diniz para saber quem atuará ao lado de Marquinhos nos próximos jogos. Alguns nomes cotados são o zagueiro Bremer, da Juventus, que esteve na Copa do Mundo, e Ibañez, que jogou como titular em um amistoso. Também há opções no cenário nacional, como Adryelson, do Botafogo, e Nino, do Fluminense, com quem Diniz já trabalha e confia.
Independente dos escolhidos, a responsabilidade de ocupar o posto ao lado de Marquinhos será enorme, já que a defesa da seleção brasileira tem enfrentado problemas após a Copa do Mundo. O desafio para Diniz e para os zagueiros convocados será recuperar a solidez defensiva da equipe e fazer do Brasil uma seleção respeitável nesse aspecto novamente.
Nos três amistosos com Ramon, a seleção brasileira sofreu sete gols, algo inesperado para uma equipe tradicionalmente sólida na defesa. A missão agora é encontrar a dupla ideal para tornar o Brasil uma seleção mais robusta e confiável defensivamente.
