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Inflação em julho atinge 0,38% puxada por aumento no preço da gasolina, passagens aéreas e energia elétrica, revela IBGE. Meta de inflação no limite.

No mês de julho, a inflação no Brasil ficou em 0,38%, o que representa um aumento em relação ao índice de 0,21% registrado em junho. Os principais responsáveis por esse aumento foram o preço da gasolina, passagens aéreas e energia elétrica. Esses dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IPCA, considerado o índice oficial de inflação do país, nos últimos 12 meses a inflação acumula 4,5%, atingindo o limite superior da meta estipulada pelo Banco Central. Os sete primeiros meses do ano já acumulam 2,87% de inflação.

Dentre os grupos de produtos e serviços pesquisados, sete dos nove apresentaram alta de preços de junho para julho. O grupo de transportes foi o que mais contribuiu para a inflação, com um aumento de 1,82%, o que corresponde a um impacto de 0,37 ponto percentual no índice.

O aumento nos preços da gasolina e das passagens aéreas foram os principais fatores que influenciaram o aumento da inflação. A gasolina subiu 3,15% e as passagens aéreas tiveram um aumento de 19,39%. Segundo o gerente do IPCA, André Almeida, as férias escolares de julho contribuíram para essa alta nos preços das passagens aéreas.

O grupo de habitação também teve um impacto significativo na inflação, com um aumento de 0,77%. A tarifa de energia elétrica residencial foi um dos itens que mais contribuíram para a aceleração da inflação em julho, com um aumento de 1,93%.

Por outro lado, os alimentos e bebidas tiveram uma queda de 1% em julho, o que ajudou a aliviar a inflação. Itens como tomate, cenoura, cebola, batata inglesa e frutas tiveram redução de preços, contribuindo para essa queda no índice de inflação.

O IPCA é calculado considerando o custo de vida das famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Esse intervalo de tolerância vai de 1,5% a 4,5%.

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