
Promovido desde 2017, o projeto de expansão do Canal do Panamá se propõe a aumentar até 16 eclusas por dia. No entanto, sua execução esbarra na necessidade de reformas legais ou na aprovação de um governo que encerra suas atividades em 30 de junho.
O plano, que envolve realocações e indenizações, ainda não foi iniciado, em parte devido ao custo político que o impacto pode acarretar sobre mais de 2.000 moradores de Río Indio, em pleno ano eleitoral.
O ministro dos Assuntos do Canal, Aristides Royo, alertou que não haverá barragem “se os habitantes do Rio Índio se opuserem”, o que gerou agitação em alguns setores.
Em conversa com a AFP, o ex-administrador da rota panamenha Jorge Quijano exclamou: “Devemos agir e devemos agir agora”. A incerteza em relação ao andamento do projeto tem gerado preocupações.
Diante desse cenário de incertezas, algumas companhias marítimas decidiram transportar suas mercadorias por outras rotas. A Maersk, uma das companhias mais importantes do mundo, anunciou que navios que operam entre a Oceania e o continente americano começarão a evitar o canal.
“As pessoas estão buscando outras alternativas. Não há tantos navios cargueiros que queiram passar pelo canal, porque não conseguem reservas para transitar”, alerta Jorge Quijano.
O projeto de expansão do Canal do Panamá, que está em andamento desde 2017, enfrenta diversos obstáculos que estão impedindo sua execução integral. A proposta visa aumentar a capacidade do canal, permitindo o trânsito de até 16 eclusas por dia. No entanto, a realização desse plano esbarra na necessidade de reformas legais e na aprovação de um novo governo, que encerrará suas atividades em 30 de junho.
Além disso, o projeto envolve realocações e indenizações, o que gerou grande preocupação com o impacto sobre os mais de 2.000 moradores de Río Indio, especialmente em um ano eleitoral. O ministro dos Assuntos do Canal, Aristides Royo, alertou que não haverá barragem se os habitantes do Rio Índio se opuserem, o que vem causando agitação em alguns setores.
Diante da incerteza em relação ao andamento do projeto, algumas companhias marítimas já tomaram medidas para evitar possíveis impactos. A Maersk, uma das empresas mais importantes do mundo, anunciou que navios que operam entre a Oceania e o continente americano começarão a evitar o canal, optando por outras rotas para o transporte de mercadorias.
Essa situação tem gerado preocupações, pois, conforme alerta Jorge Quijano, ex-administrador da rota panamenha, as empresas estão buscando outras alternativas devido à falta de reservas para transitar pelo canal. Diante desse cenário, fica evidente a importância de uma definição rápida e eficiente para o futuro do projeto de expansão do Canal do Panamá.