

O delegado Giniton Lages, suspeito de conduzir inquérito para não punir os mandantes do assassinato de Marielle Franco, entrou com novo recurso contra decisão de Moraes que liberou só o recebimento de um salário mínimo (R$ 1.412) enquanto ele cumpre medidas cautelares.
O que aconteceu
Defesa de delegado pede reavaliação de recurso que já havia sido apresentado em 26 de abril. A advogada Thalita Fontes Mesquita Acatauassú Nunes, que representa Lages, diz que o ministro determinou a instauração de um novo inquérito por obstrução de Justiça sem avaliar o pedido inicial que ela havia feito. Por prevenção, essa nova investigação teve a relatoria distribuída a Moraes.
Pedido anterior da advogada dizia que corte do salário integral prejudicaria o sustento dos filhos do delegado. “Mantido o atual estado de coisas, o agravante não terá como pagar o condomínio e as escolas de seus filhos — para não mencionar outras despesas igualmente essenciais, como pagamento da alimentação, energia elétrica, gás, financiamento do imóvel, saúde etc”, argumentou a defesa de Lages.
O delegado Giniton Lages, conhecido por sua ligação com o caso Marielle Franco, está lançando um livro que promete revelar detalhes importantes sobre a investigação. A imagem acima destaca a capa do livro, com o título “Delegado Giniton Lages escreveu livro sobre o caso Marielle Franco”, mostrando o empenho do delegado em esclarecer os fatos.
Recentemente, Lages entrou com um recurso contra uma decisão do ministro Moraes que limitava seu salário a um salário mínimo. A defesa do delegado argumentou que essa medida prejudicaria o sustento de seus filhos, incluindo despesas básicas como alimentação, escola e moradia. A advogada responsável pelo caso solicitou uma reavaliação do pedido inicial, alegando que o ministro não havia considerado todas as informações apresentadas.
Essa reviravolta no caso chama atenção para o papel de Lages na investigação do assassinato de Marielle Franco. A suspeita de que ele teria conduzido o inquérito de maneira a proteger os mandantes do crime levanta questões sobre a transparência e a imparcialidade das instituições responsáveis pela apuração de crimes dessa natureza.
Com o lançamento do livro, espera-se que mais detalhes sobre o caso sejam revelados, oferecendo uma perspectiva única sobre a atuação do delegado e as circunstâncias que envolvem o assassinato de Marielle Franco. aguarda-se ansiosamente por mais esclarecimentos e transparência nesse processo tão importante para a justiça e a segurança pública.