
Os corpos foram localizados na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul, também na zona oeste, em dois carros. A investigação foi feita pela Delegacia de Homicídios, com apoio da inteligência da polícia.
No entanto, os outros dois suspeitos pelo atentado, Bruno Pinto Matias, também conhecido como “Preto Fosco”, e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, conhecido como “BMW”, não estavam entre os mortos.
Os três médicos, Perseu Ribeiro Almeida, Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), foram mortos a tiros na madrugada da última quinta-feira. Até o momento, a polícia trabalha com a hipótese de que se trata de uma execução, uma vez que não houve roubo.
Testemunhas relataram que os assassinos chegaram ao local, não disseram nada e efetuaram pelo menos 20 disparos. Além das três vítimas fatais, houve um quarto homem atingido, Daniel Sonnewend Proença, que sobreviveu.
Os médicos estavam hospedados no Hotel Windsor, sede do sexto Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.
Ainda não foram divulgados mais detalhes sobre o caso e as investigações continuam para identificar e prender os responsáveis pelo crime. A polícia espera que novas informações possam surgir a partir dos corpos encontrados e de possíveis testemunhas. O assassinato dos médicos chocou a população e levou à discussão sobre a falta de segurança no Rio de Janeiro. As autoridades buscam soluções para conter o aumento da criminalidade na cidade e garantir a segurança da população.