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Temperaturas recordes e eventos extremos marcam o mês de julho em todo o mundo, aponta observatório europeu.

O planeta enfrenta onda de calor e eventos climáticos extremos

No mês de julho, o planeta Terra enfrentou condições climáticas extremas, com os dias 22 e 23 registrando as temperaturas mais altas já observadas, atingindo uma média de 17,6ºC, de acordo com o observatório europeu.

A região do Mediterrâneo foi duramente afetada por uma intensa onda de calor, que os cientistas afirmam ter sido causada pelo aquecimento climático. Além disso, países como China e Japão tiveram julho mais quente de suas histórias.

Enquanto isso, eventos climáticos adversos também marcaram o mês, com chuvas intensas provocando inundações no Paquistão, um incêndio de grandes proporções devastando áreas no norte da Califórnia e o furacão Beryl deixando um rastro de destruição do Caribe ao sudeste dos Estados Unidos.

As altas temperaturas não se limitaram apenas ao ar, os oceanos também registraram níveis próximos ao recorde observado no ano anterior, com a média da temperatura da superfície do mar atingindo 20,88ºC, apenas 0,01ºC abaixo de julho de 2023.

Os cientistas do Copernicus ressaltam que, apesar do fim do fenômeno meteorológico El Niño e da chegada de La Niña, as temperaturas do ar sobre os oceanos permaneceram elevadas em diversas regiões, indicando a influência contínua das atividades humanas no aquecimento global.

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