
Gaza é um campo de concentração
Nossa reportagem conversou com Amyra El Khalili, uma beduína palestino-brasileira, pertencente à linhagem do Shayk Muhammad al-Khalili e editora das redes do Movimento Mulheres pela Paz. No diálogo, ela expressou uma notável calma diante das informações compartilhadas, revelando que a internet proporciona uma vitrine para realidades que perduram há muitos anos.
“Gaza é um campo de concentração a céu-aberto há mais de 17 anos”, afirmou.
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Amyra resgata a história ao mencionar que as tentativas de Israel de invadir e controlar Gaza para construir mais e mais assentamentos de colonos israelenses ocorrem há muitos anos, sendo apenas interrompidas pela eleição do Hamas, em 2006, que posteriormente expulsou o Exército israelense de Gaza.
Ela opina que a gravidade da situação atual supera a da era nazista na Alemanha, em parte devido à ausência de meios de comunicação como a internet naquela época, o que permitia que os governos alegassem falta de conhecimento sobre o que ocorria nos campos de concentração.
“Gaza hoje está sendo pior do que os campos de concentração nazistas. As imagens e vídeos dos massacres estão viajando o mundo na velocidade da internet”, comenta para logo destacar ser incontestável que a comunidade internacional hoje está ciente dos eventos em curso.
Confira o vídeo com imagens dos palestinos sob violência dos soldados israelenses.
Ao abordar as imagens provenientes de Gaza, Amyra enfatiza que os registros simplesmente revelam uma realidade que persiste há muitos anos, despercebida por muitos, mas que, nas palavras dela, constituem “um campo de concentração”, com métodos ainda mais atrozes do que os empregados pelos nazistas.
“Os nazistas não lançavam bombas nos campos de concentração porque tinha alemães lá. Gaza é pior porque Israel bombardeia o campo de concentração com seu próprio povo dentro” finalizou, referindo-se aos 50 reféns israelenses que também foram assassinados por Israel nestes bombardeios.
George Ricardo Guariento | Jornalista e colaborador da Diálogos do Sul.
Edição: Vanessa Martina-Silva
As opiniões expressas nesse artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul
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Gaza: um campo de concentração a céu aberto, declarou Amyra El Khalili, beduína palestino-brasileira e editora das redes do Movimento Mulheres pela Paz, em entrevista à Diálogos do Sul. Segundo ela, Gaza é um campo de concentração há mais de 17 anos, e a gravidade da situação atual supera a da era nazista na Alemanha.
As declarações da editora causaram polêmica e repercutiram internacionalmente. Ela resgatou a história ao mencionar as tentativas de Israel de invadir e controlar Gaza para construir mais assentamentos de colonos israelenses, interrompidas apenas pela eleição do Hamas em 2006. Amyra destacou que a comunidade internacional hoje está ciente dos eventos em curso, por meio das imagens e vídeos dos massacres que estão viajando o mundo na velocidade da internet.
Na entrevista, Amyra também comparou a situação em Gaza com a era nazista na Alemanha, alegando que a ausência de meios de comunicação da época permitia que os governos alegassem falta de conhecimento sobre o que ocorria nos campos de concentração. No entanto, segundo ela, a internet proporciona uma vitrine para realidades que perduram há muitos anos.
As afirmações da editira chamaram a atenção para a situação na região e provocaram debates acalorados. Ela enfatizou que os registros simplesmente revelam uma realidade que persiste há muitos anos, despercebida por muitos, mas que constituem um campo de concentração, com métodos ainda mais atrozes do que os empregados pelos nazistas. Ela destacou que “Gaza é pior porque Israel bombardeia o campo de concentração com seu próprio povo dentro”.
As declarações de Amyra El Khalili geraram reações diversas, e os comentários sobre o assunto continuam a se multiplicar. A reportagem não reflete necessariamente a opinião da Diálogos do Sul, mas levanta um debate importante sobre a situação em Gaza e as comparações feitas com o holocausto.