
Após o colapso da mina em Maceió, no último dia 10, a situação continua preocupante, de acordo com informações da Defesa Civil divulgadas nesta sexta-feira (22).
Segundo os dados apresentados, o solo atingido pelo desastre continua afundando, embora a velocidade dessa movimentação tenha diminuído consideravelmente. Nos últimos 10 dias, o solo afundou 29,48 cm, com uma velocidade média de 0,69 mm por hora. Nas últimas 24h, o movimento registrado foi de 16,66 mm.
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O colapso da mina, identificada como “mina 18”, ocorreu em 10 de dezembro deste ano. Um dia antes do colapso, a região já apresentava sinais de afundamento, com um registro de 12,5 cm. A Defesa Civil reforça o alerta e recomenda que a população evite transitar na área desocupada.
As causas do desastre remontam à exploração de sal-gema em jazidas subterrâneas ao longo de décadas por parte da empresa Braskem. O sal-gema é utilizado na indústria química e a exploração desse mineral causou sérias falhas no subsolo, levando à instabilidade do solo.
Além do colapso da mina, em 2020, a população de pelo menos três bairros da capital alagoana precisou ser completamente evacuada devido aos tremores de terra que abalaram a estrutura dos imóveis.
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